quinta-feira, 2 de julho de 2009

Saudade, a musa!

Saudade,
é sopro da vida
codificado, indecifrável,
sucessão de dores
em ordens imprecisas

É o fio tecido no tempo
quando as portas se fecham
e as fotos da memória
se revelam inexoráveis,
havendo muito mais o sentir
do que o dizer
que condena ao exílio
sem o direito à voltar


Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 01/07/09
Código do Texto: T1677718





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