Egocêntrica
Sinto a vida correr
como um artista
que entra no palco
ao encontro das multidões
Combato o que sonho,
perco-me e me acho
não tendo o quê
nem o porquê
Sou o fim do início,
o ateu com fé
não tenho rimas , nem versos
sacio a vontade de viver
e chego como criança aos teus olhos
que me indagam sem nada ver
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 26/05/09
Código do Texto: T1615106
quarta-feira, 27 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Trama
Ser refém do calendário
achando que o tempo conta
o passar diário,
que o próprio tempo desmonta,
é achar que este aponta
um momento unitário
onde o futuro é o horário
que ao passado se remonta.
O uno contém o vário,
o meio contém a ponta.
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 24/05/09
Código do Texto: T1611644
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Construção
Em cada palavra escrita, coloco vida
não costumo conhecer o instante futuro
ou o que já passou
O momento, é onde vou
a reboque dos meus pensamentos,
sou a soma de muitos ninguéns,
a idéia finita, pouca e parca
Isso tudo e o contrário se convém
ser alguém que em mim
não deixa marca
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 17/05/09
Em cada palavra escrita, coloco vida
não costumo conhecer o instante futuro
ou o que já passou
O momento, é onde vou
a reboque dos meus pensamentos,
sou a soma de muitos ninguéns,
a idéia finita, pouca e parca
Isso tudo e o contrário se convém
ser alguém que em mim
não deixa marca
Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 17/05/09
Código do Texto: T1598961

Sou depois de tempos
o reflexo do teu corpo
distanciado de mim geometricamente
Revejo-me radiada
no lago dos olhos teus
que me descobrem
nas tardes sonolentas
trocadas por noites quietas e ligeiras
Ando por entre mil auroras
para encontrar-te e reassistir
a gênesis da vida
permanecendo em ti
de olhos cerrados
soletrando o silêncio
das horas que passam
Conceição Bentes
19/05/09
sábado, 16 de maio de 2009
Amo você como a força de um vendaval
e a calma das auroras nascidas
entre a razão e a emoção
Meu amor é uma oração
que tem a melodia do entardecer,
guardada na infinita solidão abissal
É a face que não consegue
permanecer no disfarce,
respira o éter do devaneio,
adormece revelando a saudade volátil
que conduzem meus pés a esmo.
Conceição Bentes
30/04/09
sexta-feira, 1 de maio de 2009
FESTA DO TRABALHO
Maio, primeiro...
trabalho, dinheiro!
Mínimo, salário...
trabalho, horário!
Homem, mulher...
trabalho, fé!
-----
Requentada marmita...
Salário família!
-----
Trabalhador forte...
Vale transporte!
-----
Trabalho: ganha seu pão?
Vale refeição!
-----
Trabalho no campo...
Na fábrica, o trampo...
Na fila do emprego...
No bolso, desassossego!
----
Primeiro de maio,
Depois do “leão”...
Cresce a nação!
-----
País pra crescer...
Fermento no bolo...
Suor a descer,
Festa pro povo!
-----
JULENI ANDRADE
trabalho, dinheiro!
Mínimo, salário...
trabalho, horário!
Homem, mulher...
trabalho, fé!
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Requentada marmita...
Salário família!
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Trabalhador forte...
Vale transporte!
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Trabalho: ganha seu pão?
Vale refeição!
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Trabalho no campo...
Na fábrica, o trampo...
Na fila do emprego...
No bolso, desassossego!
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Primeiro de maio,
Depois do “leão”...
Cresce a nação!
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País pra crescer...
Fermento no bolo...
Suor a descer,
Festa pro povo!
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JULENI ANDRADE
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